A NASA anunciou que seu próximo alvo no Sistema Solar é o mundo único e ricamente orgânico da lua de Saturno, Titã. À medida que avança em sua busca por sinais fundamentais de vida, a missão Dragonfly fará vários sobrevôos para provar e explorar lugares ao redor da lua gelada de Saturno.
O Dragonfly será lançado em 2026 e chegará lá em 2034. O helicóptero voará para dezenas de locais promissores em Titã em busca de processos químicos prebióticos que são os mesmos em Titã e na Terra. Dragonfly marca o primeiro voo da NASA de um veículo científico multi-rotor em outro planeta, tem oito rotores e voa como um grande drone. Ele aproveitará a densa atmosfera de Titã – quatro vezes mais densa que a Terra – para se tornar o primeiro veículo a entregar toda a sua carga científica a novos locais para acesso repetível e direcionado a materiais de superfície.
Ao contrário de nossa própria lua estéril, Titã é semelhante a um planeta, pois possui uma atmosfera, um sistema climático e até líquido na superfície. Isso torna a lua de Saturno um lugar intrigante para estudar, especialmente em um esforço para encontrar evidências de vida em outras partes do sistema solar.
Dragonfly é um módulo de pouso móvel que chegará à superfície de Titã em meados da próxima década, marcando a primeira exploração da superfície da lua. Os pesquisadores por trás desta missão contou em detalhes sobre algumas áreas de pesquisa futura, incluindo a busca de bioassinaturas químicas que indiquem a presença de vida.
"Titan é diferente de qualquer outro lugar no sistema solar, e Dragonfly é diferente de qualquer outra missão", disse Thomas Zurbuchen, administrador assistente da NASA para ciência na sede da agência em Washington. Em uma declaração sobre a missão Dragonfly, Alex Hayes, coautor do estudo detalhando os alvos pretendidos, disse: “Titan é uma utopia para exploradores. As perguntas científicas que estamos fazendo a Titã são muito amplas porque ainda sabemos muito pouco sobre o que realmente está acontecendo em sua superfície. Para cada pergunta que respondemos durante a exploração de Titã da missão Cassini da órbita de Saturno, recebemos 10 novas."
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