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NASA começará a proteger astronautas de altas doses de radiação

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A NASA desenvolveu regras uniformes sobre a quantidade máxima de radiação que um astronauta pode receber durante sua carreira. Isso é necessário para reduzir o risco de desenvolver doenças no corpo. Pesquisadores da agência explicaram que os astronautas enfrentam constantemente a ameaça da radiação, pois as partículas que voam do Sol e os raios cósmicos de alta energia afetam constantemente seus corpos.

Se a radiação não for controlada, pode causar todos os tipos de problemas de saúde, principalmente aumentando o risco de câncer. Portanto, ao planejar voos, a NASA usa o nível limite de exposição à radiação para determinar quanto tempo os astronautas podem permanecer no espaço. Mas esse limite não é o mesmo para todos os astronautas. Agora, especialistas independentes apoiam a proposta da NASA de mudar esses números.

Atualmente, a agência calcula esse limite com base em uma avaliação de risco. O limite é a quantidade de exposição total na qual a probabilidade de um astronauta morrer de câncer durante o resto de sua vida aumenta em 3%.

NASA

No entanto, a suscetibilidade a cânceres induzidos por radiação depende da idade e dos órgãos reprodutivos, portanto, a limitação não permite que todos passem a mesma quantidade de tempo no espaço. Portanto, sob as regras atuais, os astronautas da NASA não poderão passar tanto tempo em órbita quanto os astronautas do sexo masculino, e os especialistas mais jovens passarão menos tempo do que seus colegas mais velhos, que não têm tanto tempo para desenvolver câncer no corpo.

A NASA decidiu que o nível limite médio de radiação será igual a 600 milisieverts para toda a carreira na agência. Para comparação, uma radiografia de tórax em um consultório médico dá cerca de 0,1 milisievert, e a radiação natural de fundo da Terra é de cerca de 3 milisievert por ano. Os trabalhadores perto da marca zero da central nuclear de Chernobyl em 1986 receberam 6 milisieverts.

Enquanto isso, de acordo com um novo relatório, durante uma estadia de 6 meses na Estação Espacial Internacional, um astronauta recebe entre 50 e 120 milisieverts. Destinos mais distantes, como Marte, estão expostos a mais radiação. A menos que haja uma proteção contra radiação muito melhor, os astronautas que vão a Marte terão que passar por um procedimento de exclusão. O relatório enfatiza que a NASA deve criar uma estrutura clara e transparente para isso. Os cientistas ainda têm muito a aprender sobre como as pessoas reagem à radiação no espaço, porque “há muitas diferenças entre sobreviver a uma bomba atômica e ir a Marte”.

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