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Cientistas tiraram novas conclusões sobre pulsares de milissegundos

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Os cientistas observaram mudanças nos sinais emanados de estrelas em rotação rápida, chamados pulsares de milissegundos, que podem indicar a existência de pulsações sutis de espaço-tempo vibrando em todo o universo.

Pulsares de milissegundos são remanescentes estelares que giram centenas de vezes por segundo, produzindo pulsos de rádio precisos que poderiam ser um metrônomo cósmico. Os cientistas acreditam que ondulações no espaço-tempo, chamadas ondas gravitacionais, podem transportar esses sinais enquanto viajam pelo espaço. Quando uma equipe internacional de pesquisadores descobriu recentemente uma estranha perturbação nos sinais dos pulsares, eles decidiram que poderia ser o resultado de tal interação.

A descoberta das ondas gravitacionais em 2015 se tornou um dos maiores eventos astronômicos da última década. A teoria geral da relatividade de Albert Einstein, publicada um século antes, sugeria que o tecido do espaço-tempo poderia oscilar quando objetos massivos como estrelas de nêutrons e buracos negros colidem uns com os outros, causando pulsações que podem ser sentidas a grandes distâncias. Mas somente após o advento de detectores sofisticados como o Observatório de Ondas Gravitacionais Interferométricas a Laser (LIGO) nos EUA e a colaboração Virgo na Europa, tornou-se possível detectar essas poderosas flutuações.

Cientistas tiraram novas conclusões sobre pulsares de milissegundos

Mas algumas questões permaneceram. Os físicos assumiram que a soma das pulsações criadas ao longo de muitos séculos por esses cataclismos poderia ter criado um fundo de ondas gravitacionais que está constantemente presente e permeia todo o universo. Detectar um sinal perturbado originário de pulsares de milissegundos pode ser apenas um passo para confirmar a existência desse fundo.

Pulsares de milissegundos muito densos emitem sinais de rádio de seus pólos enquanto giram. A frequência desses sinais é incrivelmente regular e pode até ser usada como uma espécie de "relógio galáctico" para determinar o tempo de outros fenômenos.

Com base em uma abordagem descrita pela primeira vez em janeiro de 2021, um grupo de astrônomos trabalhando projeto O International Pulsar Timing Array (IPTA), encontrou mudanças estranhas nesses sinais. Eles acreditam que os distúrbios podem ser causados ​​por interferência com a onda gravitacional de fundo. Mas a equipe também é conservadora em suas descobertas, reconhecendo que outras possíveis explicações para suas descobertas ainda precisam ser descartadas.

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