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Um futuro detector de ondas gravitacionais no espaço pode revelar os segredos do universo

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Um novo estudo mostrou que, no futuro, a detecção de ondas gravitacionais do espaço permitirá a identificação de novos campos fundamentais e potencialmente lançará nova luz sobre aspectos obscuros do universo.

O professor Thomas Sotiriu do Centro de Gravitação da Universidade de Nottingham e Andrea Maselli, pesquisador do GSSI e INFN, juntamente com pesquisadores do SISSA e La Sapienza de Roma, demonstraram a precisão sem precedentes com que as observações de ondas gravitacionais com o Laser Interferometer Space Antenna (LISA) será capaz de encontrar novos campos fundamentais.

Neste novo estudo, os cientistas sugerem que o LISA, o detector de ondas gravitacionais (GW) baseado no espaço que deverá ser lançado pela Agência Espacial Europeia (ESA) em 2037, abrirá novas oportunidades para explorar o universo.

Lisa pathfinder

O professor Thomas Sotiriu, diretor do Nottingham Gravity Centre, explica: "Novos campos fundamentais, e em particular escalares, foram propostos em vários cenários: como explicação para a matéria escura, como causa da expansão acelerada do universo, ou como manifestações de baixa energia de uma descrição consistente e completa da gravidade e partículas elementares. Agora mostramos que o LISA oferece recursos de detecção sem precedentes para campos escalares, e isso abre oportunidades interessantes para testar esses cenários.”

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Observações de objetos astrofísicos com campos gravitacionais fracos e pequena curvatura do espaço-tempo ainda não forneceram nenhuma evidência de tais campos. No entanto, há razões para esperar que os desvios da Relatividade Geral ou a interação entre gravidade e novos campos sejam mais perceptíveis em grandes distorções. Por esta razão, a detecção de ondas gravitacionais, que abriu uma nova janela para o regime de campo gravitacional forte, é uma oportunidade única para detectar esses campos.

Os pesquisadores desenvolveram uma nova abordagem para modelar o sinal e, pela primeira vez, realizaram uma avaliação rigorosa da capacidade do LISA de detectar a existência de campos escalares associados a interações gravitacionais. Vale ressaltar que essa abordagem depende da teoria, pois não depende da origem da carga em si, nem da natureza do pequeno corpo. A análise também mostra que tal medida pode ser comparada com fortes limites nos parâmetros teóricos marcando desvios da Teoria Geral da Relatividade ou do Modelo Padrão.

Um futuro detector de ondas gravitacionais no espaço pode revelar os segredos do universo

O LISA será dedicado à detecção de ondas gravitacionais usando fontes astrofísicas, funcionará em uma constelação de três satélites orbitando o Sol a uma distância de milhões de quilômetros um do outro. O LISA observará ondas gravitacionais emitidas em baixa frequência em uma banda inacessível aos interferômetros terrestres devido ao ruído ambiental. O espectro visível ao LISA permitirá estudar novas famílias de fontes astrofísicas diferentes das observadas por Virgo e LIGO, abrindo uma nova janela para a evolução de objetos compactos em vários ambientes do nosso universo.

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