A China agora pretende lançar sua primeira missão de teste de defesa planetária um ano antes do previsto e em um foguete maior.
Assim como a NASA em seu recente teste de redirecionamento de asteroides gêmeos (DART), a China quer testar a mudança na órbita de um asteroide potencialmente perigoso com um impactor espacial e também medir com precisão o quanto sua órbita mudará.
O DART está em parceria com a próxima missão da Agência Espacial Europeia, Hera, que deve ser lançada em 2024 e estudará o local de impacto em detalhes. A China, no entanto, quer tentar engajar e vigiar de uma só vez. O país anunciou pela primeira vez os planos para a missão em abril e depois disse que o alvo de teste seria uma rocha espacial conhecida como 2020 PN1, um asteroide “potencialmente perigoso” com cerca de 40 metros de largura. .
Wu Weiren, designer-chefe do programa de exploração lunar da China, disse em entrevista à CCTV em 24 de novembro que o novo plano prevê que a missão seja lançada em 2025 em um foguete Long March 5 maior e mais poderoso.
"Vamos lançar duas sondas", disse ele. - O primeiro é para filmagem. Depois de estudá-lo [o asteroide] cuidadosamente após um período de estudo, o outro, o impactor, seguirá nossas ordens para colidir com o asteroide e, com sorte, derrubá-lo três ou cinco centímetros fora do curso”.
As espaçonaves serão lançadas juntas, mas depois de se separarem do foguete, seguirão trajetórias diferentes até 2020 PN1. A sonda encontrará o asteroide primeiro, permitindo que ele realize observações antes e depois da colisão planejada. Embora a mudança planejada na órbita seja pequena, será suficiente para alterar significativamente a trajetória do asteróide ao longo do tempo.
"Um desvio de três ou cinco centímetros mudaria a trajetória em mais de 1000 quilômetros em cerca de três meses", disse Wu. "Quanto maior o tempo, maior a mudança na trajetória." Wu enfatizou a importância de ser capaz de eliminar ameaças potenciais de uma colisão com a Terra.
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