Graças às imagens obtidas pelo telescópio Hubble da NASA, foi observada uma colisão de três galáxias. Esse fenômeno cósmico é conhecido como fusão tripla, onde três galáxias lentamente se juntam e se separam com suas forças gravitacionais concorrentes. Essas fusões são comuns em todo o universo, e todas as grandes galáxias, incluindo a nossa, a Via Láctea, devem seu tamanho a fusões como esta.
Por mais catastrófico que a palavra "colisão" possa soar, o processo é na verdade mais criativo do que destrutivo. Quando o gás de três galáxias vizinhas colide e se condensa, um vasto mar de material se reúne no centro da nova galáxia fundida, da qual novas estrelas surgirão. E apenas algumas estrelas estão esperando uma colisão com seus "colegas". Haverá principalmente uma redistribuição das órbitas existentes.
Aliás, esse fenômeno foi descoberto graças a um projeto de ciência civil chamado Galaxy Zoo, no qual mais de 100 voluntários foram convidados a classificar 000 galáxias tiradas pelo telescópio Hubble que nunca haviam sido completamente estudadas. Segundo a NASA, o projeto de crowdsourcing realizou em 900 dias o que os astrônomos levariam anos, e a iniciativa já levou a uma série de descobertas estranhas e emocionantes como esta.
Observando tais fenômenos, os cientistas entendem melhor o passado e o futuro da Via Láctea. Acredita-se que a Via Láctea tenha engolido mais de uma dúzia de galáxias nos últimos 12 bilhões de anos. E em um futuro próximo, a Via Láctea planeja se fundir com a vizinha galáxia de Andrômeda, o que mudará muito o céu estrelado acima de nós. No entanto, teremos que esperar por esse evento por 4,5 bilhões de anos.
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