Em 2012, nas proximidades da cidade de Maniitsok, na Groenlândia, geólogos europeus descobriram a cratera mais antiga da Terra. Seu diâmetro é de 100 km e, segundo os cientistas, surgiu como resultado da queda de um asteroide há 3 bilhões de anos. Um novo estudo sugere que, de fato, essa formação geológica não é uma cratera.
No processo de pesquisa de campo, um grupo de pesquisadores internacionais descobriu que várias características dessa área não poderiam ter surgido no caso de um impacto de asteroide.
Descobriu-se que esta área carece de um dos marcadores mais importantes que indicam danos causados por uma onda de choque quando um corpo espacial cai na Terra. Esses marcadores são cristais de zircônio em rochas. Eles não foram encontrados nas rochas das paredes da suposta cratera.
Além disso, descobriu-se que existem vestígios residuais de recristalização de rochas no solo da pseudocratera. Segundo especialistas, esses vestígios de derretimento de rochas pertencem a um período quase 40 milhões de anos mais jovem do que o tempo estimado de formação dessa depressão.
Com a ajuda de uma análise cuidadosa e comparação de todos esses dados, os geólogos concluíram que essa paisagem não pode ser uma cratera formada pela queda de um meteorito no solo. Os novos dados permitirão continuar o estudo da área em outras direções relacionadas à busca de minerais aqui. E também darão aos cientistas a oportunidade de tentar descobrir como essa depressão na Terra se formou.
Então, por enquanto, de acordo com o banco de dados Impacto da terra, a estrutura Maniitsok não é mais considerada uma cratera de impacto. Em vez disso, a estrutura de impacto Yarrababba na Austrália Ocidental, que tem cerca de 2,2 bilhões de anos, agora detém o título de cratera de impacto mais antiga conhecida.
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