A Wing, parte da Alphabet, espera desenvolver uma tecnologia de rede de entrega de drones que possa lidar com milhões de pedidos ao longo de um ano. Segundo o CEO da empresa, o sistema de entrega funcionará mais como uma eficiente rede de dados do que como um sistema de transporte tradicional.
Segundo a empresa, sua tecnologia já está sendo testada "em larga escala" em Logan, na Austrália, onde a Wing entrega até 1000 pacotes diariamente. Além disso, a empresa começou a testar drones em Dublin, na Irlanda. A empresa informa ainda que está em conversações com os departamentos competentes da Autoridade dos Transportes e da Autoridade da Aviação Civil com vista à conclusão de acordos sobre a regulamentação da entrega de encomendas por drones no Reino Unido.
“Na prova, entregamos muita comida, refeições prontas, café”, - diz a declaração da empresa.
No momento, os consumidores não pagam taxas adicionais pela entrega por drones. No entanto, para alcançar a sustentabilidade financeira, as empresas de entrega de drones devem fazer um grande número de entregas.
Um dos principais desafios é estabelecer regras para a segurança de voo. As autoridades reguladoras relevantes estão atualmente em processo de discussão de regulamentos que permitirão o voo seguro de muitos drones no céu. Porém, depois disso vem outro desafio – gerenciar o grande número de drones que podem voar na rede. O pesquisador Steve Wright, da University of the West of England, disse que as empresas que desejam desenvolver a entrega por drones devem se concentrar no desenvolvimento de sistemas que lhes permitam controlar um grande número de robôs.
Wing enfatiza que seu sistema de entrega funcionará como uma rede de dados eficiente, em vez de um sistema de transporte tradicional. Por exemplo, um drone pode pegar um pacote em um local, transferi-lo para outro, entregá-lo ali e, em vez de retornar ao local, passar para a próxima tarefa.
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