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O telescópio Webb descobriu as moléculas orgânicas complexas mais distantes do universo

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Cientistas descobriram moléculas orgânicas complexas em uma galáxia a mais de 12 bilhões de anos-luz da Terra, a galáxia mais distante conhecida por conter essas moléculas. Graças às possibilidades oferecidas pelo telescópio James Webb, e análise cuidadosa por uma equipe internacional de cientistas, o novo estudo fornece uma visão crítica sobre as complexas interações químicas que ocorreram nas primeiras galáxias do início do universo.

Os cientistas têm trabalhado para distinguir entre sinais infravermelhos gerados por alguns dos grãos de poeira mais massivos e grandes da galáxia e sinais de moléculas de hidrocarbonetos recentemente descobertas.

O telescópio Webb descobriu as moléculas orgânicas complexas mais distantes do universo

no novo pesquisar o telescópio Webb foi impulsionado pelo que os pesquisadores chamam de "lupa da natureza" - lentes gravitacionais. “Isso ocorre quando duas galáxias estão quase perfeitamente alinhadas do ponto de vista da Terra, e a luz da galáxia de fundo é dobrada e ampliada pela galáxia em primeiro plano em uma forma de anel conhecida como anel de Einstein”, dizem os cientistas.

A equipe focou o telescópio em SPT0418-47. Este objeto foi detectado por outro telescópio e identificado como uma galáxia ampliada cerca de 30 a 35 vezes por lentes gravitacionais. SPT0418-47 está a 12 bilhões de anos-luz da Terra, o que corresponde ao momento em que o universo tinha menos de 1,5 bilhão de anos, ou cerca de 10% de sua idade atual. "Até termos acesso ao poder combinado das lentes gravitacionais e do telescópio Webb, não podíamos ver nem distinguir espacialmente a verdadeira galáxia de fundo através de toda a poeira", acrescentaram os cientistas.

O telescópio Webb descobriu as moléculas orgânicas complexas mais distantes do universo
Galáxia observada por Webb mostra anel de Einstein causado por lentes gravitacionais

dados espectroscópicos Webb sugerem que o gás interestelar obscurecido em SPT0418-47 é enriquecido em elementos pesados, indicando que gerações de estrelas já viveram e morreram. O composto particular que os pesquisadores descobriram pertence a um tipo de molécula chamada hidrocarbonetos poliaromáticos, ou surfactantes. Na Terra, essas moléculas podem ser encontradas nos gases de escape de motores de combustão interna ou em incêndios florestais. Essas moléculas orgânicas, formadas por cadeias de carbono, são consideradas os blocos básicos de construção das primeiras formas de vida.

“Este estudo nos mostra que podemos ver todas as regiões onde essas minúsculas partículas de poeira estão localizadas – regiões que nunca poderíamos ver antes do surgimento do telescópio Webb”, dizem os pesquisadores. "Os novos dados espectroscópicos nos permitem observar a composição atômica e molecular da galáxia, o que fornece informações muito importantes sobre a formação das galáxias, seu ciclo de vida e como elas evoluem."

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