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Os EUA colocaram AliExpress na lista negra como um mercado pirata

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WeChat, rede social dominante na China, e AliExpress, uma popular plataforma de varejo online, foram colocados na lista negra pela primeira vez pelos EUA como "mercados conhecidos" por vender produtos falsificados e violar direitos de propriedade intelectual. O Representante Comercial dos EUA disse ontem que os EUA listaram "42 mercados online e 35 mercados físicos que se envolvem ou facilitam a falsificação de marcas registradas ou violação de direitos autorais" em um comunicado à imprensa de 50 páginas. O site de vendas online AliExpress (Grupo Alibaba) e a plataforma de mensagens WeChat, "duas importantes plataformas de compras online chinesas", foram incluídos na lista pela primeira vez.

AliExpress

Embora a inclusão na lista negra não leve a sanções, ela prejudica a reputação dos sites ou países que aparecem lá. "A China é o principal país de origem dos produtos falsificados apreendidos pela Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA", observam os autores do relatório. Também condena o fato de que a China "produz o maior número de bens manufaturados usando trabalho forçado (ilegal), incluindo trabalho forçado organizado pelo Estado e trabalho infantil". Finalmente, os produtos falsificados podem representar um perigo para a saúde e segurança dos consumidores. Isso é afirmado no relatório do representante comercial dos EUA.

Em relação aos riscos à saúde, atenção especial é dada às medidas de proteção contra o COVID-19. “Os produtos que supostamente protegem contra o vírus são produzidos em condições não estéreis, inclusive em fábricas que antes eram usadas para a produção de outros tipos de produtos falsificados”, esclarece o relatório.

Esta lista inclui os mercados online Tencent, Baidu Wangpan, DHGate, Pinduoduo e Taobao, bem como muitos outros mercados físicos. Pelo lado positivo, o relatório fala sobre os esforços de alguns países no combate aos produtos falsificados, citando Tailândia, Brasil e Emirados Árabes Unidos. A lista negra de mercados e sites piratas do representante comercial dos EUA é atualizada anualmente desde 2011.

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