O robô humanóide Phoenix tem 173 cm de altura e pesa 70 kg, quase a altura de uma pessoa comum. Ele visa fazer o que o ser humano pode fazer no dia a dia – tarefas comuns no ambiente, o que não é uma tarefa fácil para um robô.
Embora os assistentes humanoides sejam familiares para nós na maioria das histórias de ficção científica, trazê-los para o mundo real tem sido uma tarefa difícil. Empresas como a Tesla vêm tentando torná-los parte das famílias há vários anos.
Recentemente, a revista Interesting Engineering informou que pesquisadores da Universidade de Princeton conseguiram ensinar um braço robótico a limpar a casa, como dobrar roupas e separar o lixo em diferentes recipientes, usando um modelo de linguagem em larga escala (LLM). Assim, o robô pode realizar tarefas de acordo com as preferências de seu dono.
Sanctuary Cognitive Systems Corporate, com sede em British Columbia, trabalhado sobre o desenvolvimento de um robô de uso geral muito antes do termo LLM se espalhar como fogo no ano passado.
Fundada em 2018, a Sanctuary reúne o mundo da inteligência artificial (IA) e da robótica sob o mesmo teto e visa criar um cérebro e um sistema semelhantes aos humanos que podem executar tarefas com a mesma facilidade que os humanos.
Phoenix é o humanóide de sexta geração da empresa com braços que têm 20 graus de liberdade e podem imitar a destreza e as capacidades de manipulação sofisticadas de sua contraparte humana, relata o Tech Crunch. O humanóide tem capacidade de carga de até 25 kg e pode se mover a uma velocidade de aproximadamente 5 km por hora, como um ser humano normal. Ele também pode funcionar em uma loja de varejo como um ser humano.
Como parte de um projeto piloto realizado em março deste ano, o humanóide foi enviado para uma loja de varejo em Vancouver, onde executou 110 tarefas relacionadas ao varejo na frente e atrás da loja. Isso incluía pegar e embalar mercadorias, marcar, etiquetar, montar e limpar a loja.
Embora o projeto-piloto tenha durado uma semana, o herói da conquista não é o robô, mas o sistema de inteligência artificial que o controla. A Sanctuary nomeou seu sistema Carbon e o projetou para lidar com a mais ampla gama de tarefas.
A Sanctuary acredita que, enquanto outros estão construindo robôs para fins específicos, os robôs que podem executar tarefas de uso geral logo se tornarão tão onipresentes quanto os carros, prontos para resgatar quando não houver humanos suficientes para fazer o trabalho.
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