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Moderadores de conteúdo Facebook exigir melhor proteção das condições de trabalho

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Em maio de 2020, quando a pandemia do COVID-19 já havia começado, o CEO Facebook Mark Zuckerberg anunciou que a empresa permitirá que a maioria de seus funcionários continue trabalhando em casa até pelo menos o final do ano para “conter a disseminação do Covid-19 para que possamos manter nossas comunidades seguras e voltar ao trabalho o mais rápido possível. ."

Mas esse luxo aparentemente não foi estendido aos milhares de trabalhadores contratados que Facebook está contratando para moderar conteúdo prejudicial na plataforma e, na quarta-feira, 200 desses funcionários enviaram uma carta aberta à alta administração da empresa, contestando seu comportamento.

Em uma carta endereçada a Zuckerberg e ao diretor de operações Facebook Sheryl Sandberg, bem como os chefes das empresas terceirizadas Accenture e Covalen, Facebook acusado de Facebook colocou em risco a saúde e a segurança de seus contratados e de seus entes queridos, a fim de “preservar os lucros Facebook durante a pandemia".

"Depois de meses com moderadores de conteúdo trabalhando em casa, enfrentando intensa pressão para proteger Facebook de ódio e desinformação, você nos forçou a voltar ao escritório", diz a carta.

Facebook erro

Enfim, em vários escritórios Facebook já houve surtos de COVID, com trabalhadores na Irlanda, Alemanha, Polônia e Estados Unidos testando positivo para o vírus.

E, segundo os autores das cartas, a ameaça de infecção se soma à já difícil carga de trabalho psicologicamente, devido à qual Facebook na primavera passada, pagou cerca de US$ 52 milhões a empreiteiros dos EUA por lesões sofridas no trabalho.

Além de poder trabalhar em casa, os signatários também listam uma série de outras demandas, incluindo a possibilidade de ser remunerado por trabalhar em condições perigosas e uma chamada para acabar com a terceirização e tornar os moderadores de conteúdo permanentes para que possam receber assistência médica e outras benefícios.

Esta carta causou uma resposta do lado Facebook, e a empresa foi rápida em dizer que a maioria dos 15 revisores que emprega continuou trabalhando em casa durante a pandemia e reiterou que fornece "recursos de bem-estar" a seus funcionários.

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Fontegizmodo
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