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Cientistas do ALMA encontraram sinais de água em uma galáxia muito, muito distante

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O complexo de radiotelescópios ALMA, localizado no deserto chileno do Atacama, ajudou os cientistas a perscrutar o universo primitivo, onde os sinais de água, um composto químico sem o qual a vida biológica como a conhecemos na Terra, seria impossível. A água foi detectada no espectro do gás molecular em uma galáxia a 12,88 bilhões de anos de distância. Esta é a mais distante descoberta de água na história da ciência da Terra.

Observar o início do universo ajuda os cientistas a entender a evolução das estrelas, sistemas, galáxias e tudo mais, incluindo as condições para o surgimento da vida biológica. As moléculas de água como um processo de conexão de oxigênio e hidrogênio não apareceram imediatamente, pois os elementos após o Big Bang não apareceram de repente, mas no processo de síntese sequencial a partir de elementos leves que surgiram primeiro. Demorou centenas de milhões de anos, e um novo estudo permite esclarecer que a água apareceu muito rapidamente após o Big Bang. Isso significa que a vida biológica pode aparecer muito cedo pelos padrões do universo.

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Estas imagens científicas mostram as linhas moleculares e o continuum de poeira revelados pelas observações do ALMA de um par de galáxias massivas iniciais conhecidas como SPT0311-58.

A água foi encontrada na maior das duas galáxias em fusão, que receberam o identificador coletivo SPT0311-58. O fenômeno estudado ocorreu na marca de 780 milhões de anos após o Big Bang, o que corresponde a 5% do tempo de vida do universo. Juntamente com a molécula de H2O, o monóxido de carbono (monóxido de carbono, CO) foi detectado. Encontrar essas duas moléculas em abundância sugere que o universo molecular começou a se desenvolver logo depois que os primeiros elementos mais pesados ​​que os elementos leves originais (hidrogênio, hélio e lítio) começaram a se formar nas primeiras estrelas.

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"Este resultado emocionante, demonstrando o poder do ALMA, contribui para a crescente coleção de observações do universo primitivo", disse Joe Pesce, astrofísico e diretor do programa ALMA da National Science Foundation. “Essas moléculas, importantes para a vida na Terra, estão se formando como podem, e observá-las nos dá insights sobre processos fundamentais no universo que são muito diferentes de hoje”.

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