A Espanha lançou oficialmente sua própria agência espacial nacional, enquanto a Europa busca se estabelecer como líder mundial na indústria espacial.
A agência ficará sediada em Sevilha, perto do complexo de lançamento El Arenosillo Test Center (CEDEA) em Huelva, que foi construído na década de 60 como parte de uma colaboração entre o governo espanhol e a NASA. Na fase inicial, cerca de 75 funcionários estarão baseados na instalação.
A agência trabalhará para "garantir as ações estratégicas da Espanha no campo do espaço, tanto em seu desenvolvimento tecnológico quanto no uso do espaço em áreas como segurança, observação da Terra, geolocalização e telecomunicações", afirmou o Ministério de Ciência e Inovação da Espanha. em comunicado. .
“O espaço é uma área prioritária e estratégica necessária para ajudar e proteger a nossa sociedade em domínios tão diversos como a cibersegurança, a navegação, o combate às alterações climáticas ou a monitorização de fenómenos como a seca ou os incêndios”, refere o comunicado.
A ministra da Ciência e Inovação, Diana Morant, alocou um orçamento inicial de mais de € 700 milhões para 2023 para a nova agência.
O ministro destinou ainda 45 milhões de euros para financiar o desenvolvimento de um micro-lançador nacional. Essa classe de veículos lançadores, segundo Morant, é "o futuro comercial do setor espacial".
Atualmente, o PLD Space é o candidato mais provável para financiamento. Fundada em 2011, a startup espanhola desenvolveu o micro veículo de lançamento suborbital Miura 1, que será capaz de transportar carga comercial de e para o espaço. O lançamento está previsto para este mês.
Além da líder PLD Space, as startups a serem observadas incluem o veículo de lançamento Zero 2 Infinity, com sede em Barcelona, a ienai GO, com sede em Madri, fornecedora de software para a indústria espacial, e a SATLANTIS, com sede em Bilbao, que desenvolve hardware útil baseado em inteligência artificial para microssatélites.
O lançamento da agência espacial espanhola é, sem dúvida, um grande impulso para essas startups e para a indústria espacial do país como um todo, e ocorre em um momento em que a Europa busca alcançar os EUA e a China na corrida espacial global.
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