A China está iniciando a segunda fase de atualização do maior radiotelescópio de espelho único do mundo, o FAST. Este projeto visa expandir as capacidades do telescópio e envolve a adição de 24 novos radiotelescópios móveis, cada um com 40 metros de diâmetro. O início do processo ocorreu no dia 25 de setembro, no oitavo aniversário da conclusão do FAST.
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O FAST Core Array, como é chamada a expansão, aproveitará as vantagens do ambiente eletromagnético “silencioso” que existe num raio de 5 quilômetros ao redor do telescópio. Este local foi escolhido devido à sua localização remota e terreno natural. Quando combinados em um conjunto, os novos telescópios melhorarão a resolução e as capacidades de detecção dos objetos estudados.
O objetivo deste projeto é proporcionar aos cientistas a oportunidade de estudar em profundidade vários campos, incluindo fenómenos de ondas gravitacionais, explosões rápidas de rádio, supernovas e colapso de marés de buracos negros. O FAST Core Array também contribuirá para aumentar a consciência da situação no espaço, detecção de pequenos objetos no Sistema Solar, comunicação e controle de sondas espaciais profundas e em outras áreas.
O FAST foi concluído em 2016 e tornou-se totalmente operacional no início de 2020. Até agora, ele descobriu mais de 900 pulsares – estrelas de nêutrons em rotação rápida. Está aberto a solicitações de pesquisa de cientistas e grupos internacionais desde o início de 2021.
“O FAST Core Array desempenhará um papel crucial na expansão das capacidades do FAST e contribuirá para o estudo aprofundado de vários campos da astronomia”, disse um porta-voz da Televisão Central da China (CCTV).
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